Equipe de xadrez do IFPR reúne estudantes de seis unidades no JIFSul
Foi por meio da tela do computador que os primeiros movimentos da equipe de xadrez do Instituto Federal do Paraná (IFPR) começaram a se desenhar rumo ao JIFSul 2025.

Há quase quatro anos no xadrez, Valentina representa o IFPR no JIFSul.
A seletiva para a formação da delegação foi realizada de forma on-line, reunindo estudantes de diferentes campi da instituição. Ao todo, são oito enxadristas, quatro meninas e quatro meninos, que hoje representam o IFPR nas competições realizadas no Recanto Maestro, em Restinga Sêca.
"Desde a pandemia, a plataforma on-line nos ajudou a manter a prática do xadrez viva e, hoje, é também nossa principal ferramenta para as seletivas. Isso facilita a participação de alunos de diferentes cidades", explica o técnico da equipe, Alexandre Franco Ramazzotte, servidor do Campus Astorga e um apaixonado por xadrez. Segundo ele, o crescimento dos filhos no esporte o motivou a voltar a jogar e a incentivar novos talentos no IFPR. "Cada professor de educação física desenvolve um trabalho local com os estudantes e, depois, por meio da plataforma, conseguimos reunir os melhores de cada unidade para formar a delegação", comenta Ramazzotte.
A equipe formada reflete a diversidade do IFPR. São alunos oriundos dos campi de Irati, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Goioerê, Capanema, Barracão e Astorga. Entre eles está Valentina Ruschel Massocatto, aluna do segundo ano do curso técnico em Administração no Campus Barracão. Aos 16 anos, ela revela que o xadrez entrou em sua vida ainda no Ensino Fundamental. "Na minha escola, incentivavam muito o xadrez. Quando eu estava no oitavo ano, um professor me convidou para jogar e comecei a competir logo em seguida. Já são quase quatro anos praticando, e eu amo esse esporte. Acho que vai me acompanhar a vida inteira", conta a estudante, que percorre 20 minutos todos os dias para estudar em outro município.
Valentina destaca que esta é sua primeira participação no JIFSul, algo que havia sido adiado em 2024 devido às fortes chuvas. "Ano passado, também fui aprovada na seletiva, mas o evento foi cancelado. Então, esta é a primeira vez que estou aqui competindo, e está sendo muito especial".

Delegação de xadrez do IFPR ao lado do técnico Alexandre Ramazzotte durante o JIFSul 2025.
Para Ana Carolina Mauricio Messias, estudante do curso técnico em Meio Ambiente do Campus Foz do Iguaçu, o IF foi uma oportunidade única de unir seus interesses acadêmicos e esportivos. "Sempre gostei da área ambiental, mas nunca encontrei um curso tão nichado. Quando vi que o IFPR oferecia exatamente o que eu queria, soube que era para mim. O ensino é forte e, ao mesmo tempo, posso praticar esporte e representar minha escola", diz a jovem.
A colega Ana Clara Silva, do Campus Irati, também apostou no IFPR pelo ensino de excelência. Ela se encantou com a estrutura da biblioteca e já tem planos ambiciosos. "Quero cursar Medicina. Acredito que o Instituto está me preparando bem para o vestibular, e o acesso ao material da biblioteca é um diferencial que faz toda a diferença", afirma.
Com histórias que se cruzam em torno do esporte, o grupo também tem em comum a valorização do que o IFPR representa em suas vidas. "É uma instituição com pensamento diferenciado, não se resume a paredes de concreto", define Maria Luiza Ramos Teixeira, do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas, também do Campus Foz do Iguaçu.
A equipe ainda conta com Brenno Tausendfreund, estudante do Campus União da Vitória; João Paulo Elger, de Capanema; Erick Mateus, do Campus Goioerê; e Kauan Gabriel Fiuza, também de Barracão. Juntos, eles formam uma equipe plural, tanto em experiências quanto em origens. Mas com um mesmo foco: pensar, calcular e, acima de tudo, aprender, dentro e fora do tabuleiro.
Secom
Redes Sociais