IFFar-JC conquista medalha de prata na ONHB com esforço coletivo e inclusão de talentos

A medalha de prata na Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) chegou ao IFFar-JC com a soma de esforços de estudantes, professores e servidores. Caetano Facco da Rosa, Mariana Cocco e João Henrique Braz foram os alunos premiados pela participação na competição, que vem ganhando espaço no campus Júlio de Castilhos como resultado de um trabalho coletivo que vem se fortalecendo ao longo dos anos. Foram 27 estudantes envolvidos em nove equipes que foram para Campinas paricipar da final da ONHB.
Segundo o professor Ênio Grigio, que assina o texto-base, a ONHB acompanhou o crescimento da instituição desde a quarta edição. “Participamos da ONHB desde a quarta edição, mas sempre com poucas equipes. Em 2018, participamos com apenas duas equipes, e uma delas desistiu já na primeira fase”, recorda Grigio, destacando a mudança de cenário ao longo do tempo. Ele ressalta que a história ensinada no projeto valoriza diferentes lugares e personagens do país, fortalecendo a ideia de uma abordagem inclusiva e coletiva.
A virada veio em 2022, quando a equipe chegou à final pela primeira vez, após uma década de participação. Em 2023, o IFFar-JC ampliou o trabalho para incluir professores de história de outros campi, com encontros semanais para discutir questões entre docentes e estudantes. O resultado foi um aumento expressivo: de 26 equipes no campus em 2023, com duas finalistas, para 52 equipes em 2024, cinco finalistas e, ainda, a conquista de uma medalha de bronze pelo Campus Frederico Westphalen.
Para Grigio, o segredo está na cultura consolidada da ONHB no campus. “Quando inicia o ano letivo, os alunos já perguntam quando vai ser a olimpíada de história.” Neste ano, o IFFar-JC participou com 70 equipes e classificou 09 para a final, com participação de alunos de áreas diversas, incluindo estudantes de Informática e de Agropecuária, que já demonstraram interesse pela disciplina.
O fortalecimento do projeto também passa pelo empenho institucional. O professor aponta o papel essencial do apoio dos servidores do campus Júlio de Castilhos, que contribuíram de diversas maneiras — desde a discussão das questões e a correção de textos até a cedência de aulas, transferência de avaliações e incentivo aos alunos nos corredores. Além disso, o respaldo da reitoria tem sido determinante para a participação na final presencial em Campinas.
A história do IFFar-JC na ONHB, segundo o professor Ênio Grigio, é a prova de que o esforço coletivo transforma resultados. “Os resultados melhoram pelo trabalho coletivo entre os campi e, principalmente, pelo envolvimento de todos os servidores do campus Júlio de Castilhos”, afirma. A façanha de 2024 soma-se a uma trajetória de resiliência e parceria que já rendeu reconhecimento regional e inspirações para as próximas edições da olimpíada.
O professor Ênio recebeu o Prêmio ONHB de Reconhecimento Docente, pelo maior número de equipes finalistas de escola pública do Brasil.
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