Na última segunda-feira, dia 10 de dezembro, foi inaugurado, no Instituto Federal Farroupilha - Campus São Vicente do Sul, o Laboratório de Práticas Sociais e Humanidades, que tem o objetivo geral de propiciar o desenvolvimento do conhecimento nas áreas de ciências humanas, artes e linguagens. Seu funcionamento está baseado no princípio da educação como atividade crítica e criativa, de forma a possibilitar a formação de sujeitos autônomos e cientes do seu protagonismo social.

Idealizado pela profª. Liliana Souza de Oliveira e pelo prof. Vitor Angelo Barreto (atualmente em exercício provisório no IFSC), o Laboratório surgiu da necessidade de qualificar os espaços de aprendizagem do campus e contar com estrutura adequada para a realização de atividades curriculares e extracurriculares das disciplinas de Filosofia, Sociologia, Artes, Língua Portuguesa e Literatura, e Geografia.

As atividades previstas para ocorrerem nesse espaço incluem projeção de áudio e vídeo, palestras e debates, estudos orientados, oficinas de leituras e produção textual, intervenção cênica, exposições artísticas diversas, de forma a integrar prática e teoria dentro das diversas possibilidades teórico-metodológicas das disciplinas envolvidas.

Segundo justificativas do projeto, a inclusão de atividades na esfera do “sensível” (atraentes do ponto de vista estético para os jovens) seria uma possibilidade de resgatar o papel da escola como formadora de sujeitos sociais críticos e comprometidos, lançando as bases para o desenvolvimento de outros temas e conceitos de suma importância para o processo de ensino e aprendizagem.

No ato de inauguração, profª Liliana considerou significativo o fato do espaço estar sendo estreado na mesma data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos e, neste ano, os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ela igualmente destacou a excepcionalidade de se ter um laboratório voltado para a área de humanidades, espaços que não são muito frequentes nas instituições de ensino brasileiras.

O momento musical do evento ficou a cargo de musicistas do projeto "Orquestrando Arte”, organização sem fins lucrativos de Santa Maria que busca oferecer a música como elo de integração social, além de promover o bem-estar social, educacional e cultural de famílias em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.

A exposição de abertura do Laboratório de Humanidade contou com trabalhos artísticos realizados por estudantes participantes do projeto de extensão Oficina de Criação Artística (O.C.A), coordenado pela profª Letícia Jobim.