^{Foto: Reunião no auditório do IFFar - Campus Santo Augusto/ARP} 

Em agenda no Campus Santo Augusto na última sexta-feira (12), a reitora do IFFar, professora Nídia Heringer, participou de uma reunião com os servidores da unidade que aderiram à greve nacional do ensino federal. Frente ao percentual de adesão dos servidores ao movimento grevista, o campus está com o calendário acadêmico 2024 suspenso, conforme Resolução Ad Referendum Consup IFFar nº 05/2024.

O encontro foi organizado pela diretoria do Sinasefe Santo Augusto, e debateu não só as reivindicações urgentes do movimento paredista, mas também orçamento da rede federal, carreiras e a consolidação e expansão da rede EPT. Nesse sentido, a reitora explicou sobre a sua participação representando o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), no grupo de trabalho (GT) da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (CNS), do MEC. Além do Conif, também integraram o GT representantes do Ministério da Educação, Fasubra, Sinasefe e Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

O GT elaborou um relatório sobre a reestruturação da carreira dos servidores TAEs que foi entregue ao CNS e também ao ministro da Educação e à ministra do Ministério de Gestão e Inovação (MGI). Dentre as proposições, a reitora destacou a reposição dos cargos C (Assistente de Alunos), que exige ensino médio para ingresso, para D; e Tradutor e Intérprete de Libras (D), que exige nível superior, para E; RSC para os TAEs; a possibilidade de contratação de servidor TAE substituto como prioridade para qualificação profissional; a mudança do tempo de duração da progressão por mérito para 12 meses ao invés dos 18; a horizontalidade da estrutura da carreira, entre outras mudanças.

 ^{Foto: Reitora Nídia Heringer e diretoria do Sinasefe Santo Augusto/ARP}

Nesse tema, a reitora manifestou aos servidores que vê disposição por parte do governo federal em avançar na reestruturação da carreira TAE, e que ela acredita que possam ocorrer movimentos nesse sentido ainda em 2024, com inserção de recursos necessários na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. 

Também foram abordadas a consolidação e expansão da rede federal, bem como os impactos da criação de novos campi na instituição. Questionada sobre a possibilidade de ampliação de orçamento, com um aumento de recursos de custeio e capital para a instituição nos próximos anos, a reitora destacou que em 2023, o IFFar já recebeu um incremento de quase R$ 8 milhões em recursos destinados ao custeio e assistência estudantil. Além disso, mencionou o Novo PAC, que prevê investimentos substanciais na consolidação e expansão dos institutos federais.

O governo federal anunciou um investimento de R$ 3,9 bilhões em obras da rede federal de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), dos quais R$ 2,5 bilhões serão destinados à criação de novos campi e R$ 1,4 bilhão para a consolidação de unidades existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

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Assessoria de relações públicas