Nota Oficial - Homenagem a Allane e Layse, Vítimas de Feminicídio no CEFET-RJ

As servidoras foram vítimas de crime de misoginia no ambiente de trabalho, que culminou no mais extremo ato de violência de gênero, o feminicídio, ocorrido no dia 28 de novembro de 2025, na unidade Maracanã do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). O IFFar repudia veementemente todas as formas de violência contra as mulheres e reforça o compromisso institucional com ações que promovam respeito, dignidade e segurança para todas.

Com o objetivo de reforçar o comprometimento coletivo pelo fim das violências de gênero, será realizada, na próxima sexta-feira, dia 5 de dezembro de 2025, às 10h, a parada “um minuto de silêncio” nas Instituições Federais, com a leitura da Carta à Comunidade Acadêmica e ao Governo Federal. A Carta Aberta demanda mudanças reais e urgentes para que todas as mulheres possam viver livres de violência.

A carta pode ser lida e assinada aqui.

Ao lamentar e repudiar essas violências, o IFFar enfatiza que os feminicídios das colegas Allane e Layse são crimes de ódio contra lideranças femininas, sustentados pelo machismo, pela misoginia e pelo sexismo cotidianos, os quais integram as estruturas sociais e precisam ser urgentemente rompidos nos ambientes de trabalho e na sociedade como um todo. O IFFar reafirma que os feminicídios são crimes evitáveis e que devem ser enfrentados com ações preventivas, como a desconstrução de masculinidades que explicitam o desprezo pelas mulheres, promovendo atitudes, crenças e comportamentos que rompam com a ideia de que mulheres podem ser violentadas e mortas.

No IFFar, especialmente por meio dos Núcleos de Gênero e Diversidade Sexual (Nugedis), são desenvolvidas ações que proporcionam à comunidade acadêmica uma visão crítica sobre a problemática das violências contra as mulheres e que buscam sensibilizar a sociedade para o seu enfrentamento. Essas ações ocorrem ao longo de todo o ano e ampliam as discussões e os conhecimentos acerca da temática.

Cabe relembrar que todas as situações de violência contra as mulheres devem ser denunciadas. No IFFar, as denúncias podem ser registradas por meio de comunicação aos superiores hierárquicos, à Direção-Geral do campus ou pelos canais disponíveis na instituição, como a plataforma Fala.BR.