Pesquisa, ensino, extensão e inovação fazem parte de projetos envolvendo docente de matemática do IFFar – Campus Panambi
A matemática é uma disciplina com múltiplas aplicações, pois seu conhecimento é útil para a resolução de inúmeros problemas, sejam eles relacionados ao cotidiano ou de caráter técnico-científico. Renan Gabbi é professor de matemática do IFFar – Campus Panambi e compartilha seus conhecimentos em dois projetos de ensino, um de extensão e outro de pesquisa, que se propõe a uma inovação com impacto direto na indústria metal-mecânica de Panambi e região.
Na área de ensino, Renan conduz o projeto de Nivelamento de Matemática com a plataforma Khan Academy. Com o objetivo de retomar os principais conceitos matemáticos do ensino fundamental, a aprendizagem é baseada em um modelo colaborativo, utilizando-se de recursos multimídias como vídeos, textos explicativos e exercícios, distribuídos em níveis progressivos de dificuldade. O projeto é destinado a todos os alunos de 1º ano dos Cursos Técnicos Integrados do Campus e conta com a colaboração dos professores Alice Gebert, Jenifer Konrad e Taigor Monteiro.
Outro projeto de ensino, voltado ao público interno do IFFar, é executado também na forma de projeto de extensão, cujo público são alunos externos à instituição. Trata-se da Preparação de alunos para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos na OBMEP, por meio da revisão dos principais conteúdos matemáticos necessários para a resolução das provas. Todos os docentes de matemática do Campus atuam como colaboradores dos projetos que, no formato de extensão, possui o aluno Thierry Weissheimer Monteiro como bolsista. O projeto de ensino foi realizado em 2017, 2018 e atualmente é replicado no formato digital em 2020.
Por fim, o professor Renan Gabbi conduz um projeto de pesquisa que se propõe a criar e desenvolver protótipos de transdutores piezoresistivos, de baixo custo, para aplicações em automação industrial voltados à inovação tecnológica de pequenas indústrias da região do polo metal-mecânico. Conforme informações do pesquisador, “os microsensores integrados disponíveis no mercado nacional são, na sua maior parte, importados e usam a tecnologia similar ao processamento do silício, empregando procedimentos de microeletrônica e configurações em ponte de wheatstone, cujos procedimentos experimentais exigem laboratórios e equipamentos de alto custo”.
No projeto de pesquisa conduzido pelo professor serão desenvolvidos elementos sensores piezoresistivos em substrato polimérico (celulose-papel), usando a tecnologia “GOP – Graphite on Paper”, cuja etapa de caracterizações já vem sendo desenvolvida pelo pesquisador desde a defesa de sua tese em Modelagem Matemática. Ainda, futuramente, com a continuidade do projeto, a inovação pode ser patenteada e ofertada para parceiros locais realizarem a produção desses sensores piezoresistivos de baixo custo.
Os protótipos serão gerados nos Laboratórios de Automação Industrial do IFFar – Campus Panambi. O projeto conta com Juliano Etgeton, do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, como bolsista da FAPERGS.
Há uma máxima que afirma que “a matemática está em tudo”. Nos projetos acima descritos observamos sua aplicação de maneira investigativa, colaborativa e interdisciplinar. Nesses tempos em que falar sobre ciência é fundamental, que tal enxergar a matemática com mais afeto?
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